Cisne negro, de Darren Aronofsky, escrito por Andres Heinz e Mark Heyman, baseado em história de Andres Heinz. Nina (Natalie Portman) luta pelo papel principal no ambiente hostil e de exacerbada competição dos bastidores de uma grande companhia de dança. ”Eu simplesmente busco a perfeição”, Nina afirma pedindo uma chance. E o diretor Thomas (Vincent Cassel) responde: ”A perfeição está além da disciplina, está em se deixar levar”. Nina é o cisne branco, é a princesinha adulada pela mãe que projeta na filha a carreira que não teve. Nina tem de provar que também é o cisne negro. Quando quebra a caixa de música a criança dá lugar ao adulto e o cisne negro se liberta. Na estreia, as imponentes asas se abrem num gesto de volúpia e dominação. Mas essa perfeição que Nina almeja cobra um preço alto, a sua insanidade é reflexo de todos à volta, a inveja das colegas, a manipulação de Thomas e a mãe que vive a vida da filha. No espelho, a imagem é aterradora e também se quebra. Sob calorosos aplausos Nina alcança a perfeição.
Um exercício de roteiro
Dos filmes bacanas que assisto, numa sala de cinema ou em casa, sempre me pego fazendo um exercício de roteiro - extrair a cena que revela a história do filme, a cena chave. É um exercício de concisão que compartilho com os amigos amantes de cinema e de roteiro, mais particularmente. Aqui não há adjetivos, descrições, muito menos o final da história. Você poderá, eventualmente, ouvir a voz dos personagens ao ler o trecho de uma fala ou outra. Assitindo ao filme você poderá concordar comigo ou não, se a cena que escolhi é mesmo a cena chave, afinal as boas histórias podem ser entendidas de diferentes maneiras. Todavia, uma coisa eu garanto: você terá mais da experiência cinematográfica, compreendendo melhor os enredos.
Acompanhe Cena chave e bom filme!
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