Um exercício de roteiro

Dos filmes bacanas que assisto, numa sala de cinema ou em casa, sempre me pego fazendo um exercício de roteiro - extrair a cena que revela a história do filme, a cena chave. É um exercício de concisão que compartilho com os amigos amantes de cinema e de roteiro, mais particularmente. Aqui não há adjetivos, descrições, muito menos o final da história. Você poderá, eventualmente, ouvir a voz dos personagens ao ler o trecho de uma fala ou outra. Assitindo ao filme você poderá concordar comigo ou não, se a cena que escolhi é mesmo a cena chave, afinal as boas histórias podem ser entendidas de diferentes maneiras. Todavia, uma coisa eu garanto: você terá mais da experiência cinematográfica, compreendendo melhor os enredos.

Acompanhe Cena chave e bom filme!

Direito de Amar

Direito de Amar, de Tom Ford, escrito por ele e David Scearce, baseados em obra de Christopher Isherwood. Enquanto George (Collin Firth) observa os tenistas ao sol sem camisa, seu colega fala da ameaça nuclear, depois de disparado o primeiro míssil não haverá muito tempo para sentimentos. Ao que George responde: “Se for um mundo sem tempo para sentimentos, não quero viver nele”.

Piratas do Rock



Piratas do rock, escrito e dirigido por Richard Curtis, o disc jockey Conde (Philip Seymour Hoffman), afunda com o barco que abriga a rádio pirata. Sob as águas, os discos de vinil flutuam, se desgarram das suas prateleiras, desejam emergir, viver, porque a liberdade não morre. Conde surge  ovacionado nas águas revoltas, gritando: Rock and Roll!!!